O projeto Porta Retratos
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Presentear os ribeirinhos com uma foto no porta retratos, é um projeto que desenvolvemos desde a primeira Ecoclic.
Queríamos marcar nossa presença de uma forma carinhosa.
Roubar imagens sem deixar nada em troca não parecia certo.
Uma pequena impressora com bateria recarregável ajudou muito.
A gratidão dos amigos ao receber este presente tão simples nos enche o coração de alegria a cada oportunidade.
Em uma de nossas viagens conhecemos um dos poucos remanescentes autênticos da tribo Guató, o índio Vicente , um senhor de 74 anos que se orgulha de poder contar que sua mãe faleceu aos102 anos. Este idoso índio havia remado por 3h em sua canoa de um pau só, para visitar o amigo Cid, também ribeirinho.
Pedi licença para fotografa-lo, como sempre faço... e clic. Saquei o cartão da máquina e enfiei naquela caixinha mágica que logo começou a cuspir uma bela imagem. Coloquei no porta retratos e dei para o índio. Em seu olhar pudemos ver a alegria misturada ao espanto.
Isso para mim não tem preço.
E é assim que navegamos pelos rios do Pantanal, roubando imagens mas também as devolvendo.
Autora: Mara
Queríamos marcar nossa presença de uma forma carinhosa.
Roubar imagens sem deixar nada em troca não parecia certo.
Uma pequena impressora com bateria recarregável ajudou muito.
A gratidão dos amigos ao receber este presente tão simples nos enche o coração de alegria a cada oportunidade.
Em uma de nossas viagens conhecemos um dos poucos remanescentes autênticos da tribo Guató, o índio Vicente , um senhor de 74 anos que se orgulha de poder contar que sua mãe faleceu aos102 anos. Este idoso índio havia remado por 3h em sua canoa de um pau só, para visitar o amigo Cid, também ribeirinho.
Pedi licença para fotografa-lo, como sempre faço... e clic. Saquei o cartão da máquina e enfiei naquela caixinha mágica que logo começou a cuspir uma bela imagem. Coloquei no porta retratos e dei para o índio. Em seu olhar pudemos ver a alegria misturada ao espanto.
Isso para mim não tem preço.
E é assim que navegamos pelos rios do Pantanal, roubando imagens mas também as devolvendo.
Autora: Mara
Reclama quando em algum ano não vamos visitá-lo, mas a cada encontro nos ilumina com sua visão simples e clara da vida.
Dono de uma calma e simplicidade cativantes, não se poupa para ser prestativo.
Parada obrigatória toda vez que por lá passamos, Rio Paraguai um pouco abaixo da barra do São Lourenço, vista permanente para a Serra do Amolar
Foi através dele que conhecemos também o garoto Catarino e o índio guató Vicente.
É claro que não poderíamos deixar de presentear, o mínimo que podemos fazer para retribuir em parte toda aquela atenção.
Também emocionou-se e nos levou à emoção quando recebeu seu porta retratos.
Ainda mantém a renomada habilidade tribal de canoeiro.Para ele, remar três horas em sua canoa de um pau só para visitar o amigo Cid é um simples passeio.
Não, é pureza e sinceridade.
Estão vendo as taquaras tombadas? É a sustentação do varal. Ali se estende roupa com os pés dentro da água.