Nossos amigos ribeirinhos - Waldemar
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Muitas são as pessoas que encontramos no decorrer de nossas expedições, Waldemar é uma delas, ribeirinho, bem-humorado, mora sozinho e cuida de um rancho ao pé do Amolar, rio Paraguai, entre o Parque Nacional do Pantanal e o Acurizal.
Conhecemos o Waldemar na nossa primeira viagem, ficamos acampados próximos à sua casa, e qual não é nossa surpresa quando todos os dias ele aparece com um vidro de pimenta, ou berinjela, ou meia dúzia de ovos, galinha, alface...coisas que ele faz, cultiva ou cria com o maior carinho e apesar de ter tão pouco, divide com todos.
Diante de tanta generosidade, em certa ocasião o convidamos para jantar em nosso acampamento, distante uns 150 metros de sua casa. A resposta veio rápida e sincera, ahhh não vou não!.
Estranhando a negativa de um homem tão cordial, brincamos: ehhh Waldemar... tá com medo da Onça hem!
É medo não gente, é que eu gosto de me “aguardar”.
A sabedoria do Waldemar é cativante, certa vez, perguntamos:
- Waldemar, você não tem medo de morar sozinho aqui...?
E ele com a calma e a tranquilidade de sempre, respondeu:
- Ah! Seu Milton... quem tem medo, não vive!
Trata-se da mais pura verdade... Outra hora ele perguntou ao Milton:
- O Seu Milton, compra esse rancho do lado.
Ao que Milton respondeu:
- Waldemar, onde eu vou achar alguém igual a você pra morar aqui sozinho e cuidar de tudo pra mim?
- Na vida, Seu Milton, se o senhor não tentar fazer as coisas, o Sr. nunca vai saber o que pode acontecer...
E assim, é nosso amigo Waldemar, cada vez que passamos lá, com sua calma, dedicação, presteza e bom humor, nos ensina uma lição de vida!.
Conhecemos o Waldemar na nossa primeira viagem, ficamos acampados próximos à sua casa, e qual não é nossa surpresa quando todos os dias ele aparece com um vidro de pimenta, ou berinjela, ou meia dúzia de ovos, galinha, alface...coisas que ele faz, cultiva ou cria com o maior carinho e apesar de ter tão pouco, divide com todos.
Diante de tanta generosidade, em certa ocasião o convidamos para jantar em nosso acampamento, distante uns 150 metros de sua casa. A resposta veio rápida e sincera, ahhh não vou não!.
Estranhando a negativa de um homem tão cordial, brincamos: ehhh Waldemar... tá com medo da Onça hem!
É medo não gente, é que eu gosto de me “aguardar”.
A sabedoria do Waldemar é cativante, certa vez, perguntamos:
- Waldemar, você não tem medo de morar sozinho aqui...?
E ele com a calma e a tranquilidade de sempre, respondeu:
- Ah! Seu Milton... quem tem medo, não vive!
Trata-se da mais pura verdade... Outra hora ele perguntou ao Milton:
- O Seu Milton, compra esse rancho do lado.
Ao que Milton respondeu:
- Waldemar, onde eu vou achar alguém igual a você pra morar aqui sozinho e cuidar de tudo pra mim?
- Na vida, Seu Milton, se o senhor não tentar fazer as coisas, o Sr. nunca vai saber o que pode acontecer...
E assim, é nosso amigo Waldemar, cada vez que passamos lá, com sua calma, dedicação, presteza e bom humor, nos ensina uma lição de vida!.